Seria talvez coisa de quem foi criança mimada, que quer o que não pode ter. Mas também seria o caso de não perceber o quanto se merece mais da vida, o quanto se pode ter mais. Daí ficamos chateados até por não ter migalhas, algo que nem devia estar em pauta de discussão, de tão absurdo e fora de cogitação que devia ser pra nós. No entanto, lamento e choro por coisas tão aquém de mim.
O pior de tudo isso, acho eu, é saber que o motivo da "saudade" não merece nem mesmo uma breve lembrança, quanto mais um pensamento incessante. Isso me aborrece ainda mais, não ter controle do que se sente. É como uma dor de dente, aquele do canal, você logicamente não quer sentir, mas sente, e fica com aquilo te acompanhando por dias, semanas, até que o tempo, anestésico natural, amenize o problema.
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